A tecnologia é o grande aliado do século 21. É possível observar inúmeros benefícios, como a possibilidade de estreitar relacionamentos, aprofundar conhecimentos e integrar, cada vez mais, pessoas e serviços. É com essa premissa que o termo ‘Transformação Digital’ vem sendo frequentemente atrelado ao cenário corporativo.
A tecnologia impacta diversos aspectos na vida e rotina das pessoas, e não seria diferente com o modo como os profissionais trabalham. Dentre as muitas possibilidades, uma das mais exploradas pelas empresas é a flexibilidade nas relações de trabalho - principalmente o home office.
Uma pesquisa do Ibope de 2019 aponta que o número de pessoas trabalhando remotamente, pelo menos em parte da carga horário de trabalho, cresceu muito nos últimos três anos e já representa mais de 20% dos profissionais brasileiros. A Frost & Sullivan confirma que o novo cenário atinge a região toda e constatou que 25% dos trabalhadores da América Latina já praticam o trabalho remoto.
Atualmente, muitas empresas já entendem que essa possibilidade provoca aspectos positivos palpáveis, como o aumento de produtividade do funcionário e a redução de custos para aa organizações, por exemplo. Com essa movimentação, existem ferramentas aliadas, que auxiliam em todo o processo e oferecem ao usuário uma experiência tão positiva como seria se ele estivesse dentro do escritório.
Vídeocolaboração e recursos de real connect - integração de dispositivos com os principais canais de comunicação, como Skype for Business, Zoom, Microsoft Teams e Outlook - tornam as conversas mais naturais e transparentes, parecidas com a interação face a face, colaborando para um melhor entendimento e uma experiência real. Dessa forma, a empresa se torna mais maleável diante de situações inesperadas, como dias de greves, manifestações nas ruas e dificuldades com o deslocamento devido ao trânsito crescente nas grandes cidades.
Ou seja, a transformação digital é sobre a adaptação da cultura do negócio e da maneira como ele opera para trabalhar com as novas tecnologias. O mercado mudou e os ambientes de trabalho acompanharam. O negócio mudou e as pessoas também mudaram. Se conectar virou necessidade básica e locais de trabalho podem ser a própria casa, coworkings, escritórios fixos, ou, quem sabe, uma pousada à beira mar.
A transformação digital começa pela transformação de mentes. As regras que foram seguidas nos últimos anos podem não ser adequadas para os próximos e é preciso ficar de olho nisso. Afinal, a mudança está acontecendo nesse momento.
*Artigo por Paulo Sierra, diretor geral da Poly no Brasil.
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